Recentemente, uma série de incidentes de segurança digital, incluindo ataques a instituições públicas e vazamentos de dados em grandes corporações, destacou a importância da cibersegurança nas estratégias empresariais. Um estudo da Fortinet revelou que o Brasil sofreu mais de 23 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no primeiro semestre de 2024, colocando o país entre os principais alvos globais.
O aumento dos ataques cibernéticos e a implementação de novas legislações, como a Lei Geral de Cibersegurança (LGCS), exigem que as empresas adotem uma postura proativa em relação à segurança digital. Daniel Marques, presidente da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), ressalta que a cibersegurança é agora uma questão de sobrevivência, essencial para proteger a reputação e a confiança das empresas.
Além da LGCS, as decisões da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) têm reforçado a vigilância sobre o uso ético de dados. Um exemplo é a decisão que impediu temporariamente a Meta de utilizar dados de brasileiros para treinar sistemas de inteligência artificial, evidenciando o aumento do rigor regulatório.
Marques destaca a necessidade de colaboração entre startups, departamentos jurídicos e grandes empresas para fomentar uma cultura de cibersegurança. Isso inclui a implementação de políticas claras, auditorias frequentes e protocolos de resposta rápida, pois o tempo de reação é crucial para minimizar danos.





