Um estudo da KPMG revelou que muitas empresas ainda não têm clareza sobre os impactos financeiros da reforma tributária. A pesquisa, que envolveu 35 empresas do setor de serviços financeiros, destaca a incerteza e a necessidade de um planejamento estratégico mais robusto.
A maioria das empresas ainda está avaliando os efeitos financeiros e tributários da reforma. Enquanto 66% iniciaram algum tipo de análise, 20% ainda não começaram, e apenas 14% concluíram suas avaliações. As empresas enfrentam prazos apertados para se adaptarem às novas exigências, com 60% planejando finalizar as adequações até dezembro de 2025. Algumas, no entanto, só devem concluir o processo em 2026.
A complexidade técnica da reforma e a incerteza jurídica são as principais preocupações para 40% das empresas. Além disso, 31% destacam a necessidade de adaptar sistemas internos, 20% mencionam impactos nos modelos de negócios e 9% apontam outros fatores de atenção.
A falta de entendimento consolidado sobre a reforma pode gerar riscos contábeis significativos. Contadores precisam revisar processos internos para refletir corretamente as alterações tributárias nas demonstrações financeiras. O planejamento fiscal torna-se ainda mais estratégico, exigindo atenção redobrada para evitar autuações e otimizar benefícios legais.





